O dia dos povos indígenas foi instituído em 1995 pelo decreto nº 1.141, com o objetivo de reconhecer e valorizar a contribuição dos povos originários para a formação da identidade nacional. Nessa data, são realizadas diversas atividades culturais, educativas e de conscientização sobre a história, os direitos e os desafios enfrentados pelos indígenas no Brasil. Segundo o último censo do IBGE, existem cerca de 900 mil indígenas no país, distribuídos em 305 etnias e falando 274 línguas diferentes. Entres essas etnias o Amazonas detém 180 entre outros grupos isolados, é um número bem expressivo que borda e transborda nosso estado como um dos mais rico em diversidades étnicas.
Outra data de suma importância foi o dia do folclore, por sua vez, foi criado em 1965 pela lei nº 5.270, com o intuito de preservar e divulgar as manifestações populares que expressam a identidade cultural do povo brasileiro. O folclore é composto por lendas, mitos, festas, danças, músicas, artesanatos, brincadeiras e saberes que são transmitidos de geração em geração. Algumas das figuras mais conhecidas do folclore brasileiro são o Saci-Pererê, a Cuca, o Curupira, o Boto, a Iara, mapinguarí e o Boitatá.
Essas duas datas comemorativas são semelhantes na medida em que ambas celebram e fazem a manutenção da perenização da cultura e folclore brasileiro. Elas também nos convidam a refletir sobre a importância de respeitar e valorizar a diversidade étnica, linguística e artística que compõe o nosso país.
Moisés Maciel da Costa.