Thaysa Lippy pede esclarecimentos sobre denúncia de maus-tratos a autista

Manaus Política

Agressão teria acontecido contra uma criança de 8 anos de idade, em uma clínica particular de Manaus

Durante o pequeno expediente dessa segunda-feira (26/02), a vereadora Thaysa Lippy (PP), cobrou providências e esclarecimentos do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 12º Região (Crefito-12) do Amazonas, que, há mais de dois anos, apura denúncias contra uma terapeuta ocupacional, suspeita de maus-tratos contra uma criança autista, em Manaus.

“Denunciei e pedi informações do Crefito há quase três anos e não obtive retorno do processo disciplinar pertinente. Vou pedir novos esclarecimentos, porque essa profissional não pode ficar impune”, criticou Thaysa Lippy.

De acordo com a vereadora, a terapeuta foi indiciada por maus-tratos pela Polícia Civil após agredir uma criança autista, de 8 anos, dentro de uma clínica particular em Manaus. O caso foi repercutido pela vereadora na Câmara Municipal de Manaus (CMM) após receber os pais da criança em seu gabinete.

Na época, Thaysa pediu ao Crefito por meio do ofício 240/2021 assinado também por vários vereadores, informações sobre a atuação da terapeuta.

“Até hoje não sabemos o que aconteceu. O que eu sei é que a terapeuta está atuando em uma clínica no centro da cidade”, afirmou a parlamentar durante sessão plenária.

O Crefito é o conselho responsável por zelar pelo exercício profissional executado por Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. Cabe ao Crefito expedir registros profissionais; arrecadar anuidades, multas e emolumentos; além de julgar infrações e aplicar penalidades previstas pela legislação brasileira.

Segundo Thaysa, a primeira denúncia foi encaminhada à Justiça do Amazonas, assim como outras foram feitas por pais de crianças autistas também vítimas da terapeuta.

Em junho de 2023, o primeiro processo foi suspenso pela juíza da 6ª Vara Criminal, após audiência condicional. Nesse processo, ocorreu um acordo entre as partes. Com essa decisão, a terapeuta voltou a exercer suas funções, porém, por dois anos, seu comportamento será monitorado pela Justiça.

Após essa decisão, vários pais e responsáveis por crianças autistas em Manaus que denunciaram a terapeuta procuraram a vereadora pedindo auxílio para mais esclarecimentos.

Texto e foto: Assessoria de Comunicação da vereadora