Tribuna Popular de Jaildo Oliveira debate impactos e conscientização sobre a doença celíaca

Tribuna Popular de Jaildo Oliveira debate impactos e conscientização sobre a doença celíaca

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Doença autoimune é causada pela intolerância ao glúten e faz parte das discussões do “Maio Verde”

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) realizou, nesta quarta-feira (29/05), uma Tribuna Popular, de autoria do vereador Jaildo Oliveira (PV), sobre o mês de conscientização sobre a doença celíaca. A doença é uma condição autoimune em que o sistema imunológico reage ao glúten, proteína presente no trigo, centeio e cevada.

A campanha, popularmente conhecida como “Maio Verde”, tem como objetivo ressaltar a conscientização sobre os sintomas da doença celíaca, a importância do diagnóstico precoce e a necessidade de seguir uma dieta.

Jaildo Oliveira explicou que a campanha visa diminuir o estigma em torno da doença e promover a inclusão de pessoas com doença celíaca na sociedade.

“Muitas pessoas não sabem do que se trata, e até tem preconceito ou fazem bullying com aqueles que têm essa intolerância ao glúten, e por isso precisamos dar visibilidade a esta discussão”, ressaltou.

Para o gastroenterologista e endoscopista, doutor Fábio Alexandre de Sousa, fundador do Grupo de Apoio aos Celíacos do Amazonas (Gacam) e delegado da Sociedade Amazonense de Gastroenterologia (SAG), a temática precisa estar na agenda de discussões do município.

Doença – A doença celíaca é causada pela intolerância permanente ao glúten, principal fração proteica presente no trigo, no centeio, na cevada e na aveia, e se expressa por inflamação das células intestinais em indivíduos geneticamente predispostos.

Estudos de prevalência têm demonstrado que a doença é mais frequente do que se pensava, mas continua sendo subestimada: a falta de informação e a dificuldade para o diagnóstico prejudicam a adesão ao tratamento e limitam as possibilidades de melhora do quadro clínico.

Pesquisas revelam que a doença atinge pessoas de todas as idades, mas compromete principalmente crianças de seis meses a cinco anos de idade. Foi também observada frequência maior em pacientes do sexo feminino, na proporção de duas mulheres para cada homem.

Texto: Indira Queiroz – Assessoria de Comunicação do vereador
Foto: Mauro Pereira – Dicom/CMM