Em um cenário de expansão do comércio eletrônico no Brasil, a loja online cresce da rede de drogarias Santo Remédio, pertencente ao Grupo Tapajós, vem registrando resultados expressivos
Lançada de forma experimental em 2022, a operação rapidamente ganhou tração e já no ano seguinte cresceu 303%, impulsionada por soluções tecnológicas e integrações que aumentaram ainda mais a confiança na marca. No primeiro semestre de 2024, o crescimento continuou de forma exponencial, com um aumento de 488,03% em relação ao mesmo período de 2023.
O dado se alinha ao crescimento do chamado ‘e-commerce‘ nacional, que faturou R$ 185,7 bilhões em 2023, com um ticket médio de R$ 470, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
“Hoje, somos a rede de drogarias com a maior capilaridade em Manaus, que é onde nosso e-commerce atua. Isso garante velocidade, eficiência e estoque à pronta entrega. Temos um time dedicado para o canal digital que acompanha a operação desde o início do pedido até a casa do cliente”, afirma o CEO do Grupo Tapajós, Wili Garcez.
O panorama positivo também é atribuído à maior confiança dos consumidores com o ambiente digital, que tem como principal vantagem a praticidade, já que não é preciso sair de casa. Isso ajuda, especialmente, pessoas com mobilidade reduzida ou que têm dificuldades para ir até uma farmácia devido à rotina. Além disso, não é raro que lojas online ofereçam preços diferenciados e descontos exclusivos, dado o menor custo da operação no digital.
Destaques
Embora ainda modesto em relação ao registro nacional, o ticket médio das compras no canal online da rede Santo Remédio é bem superior ao de suas lojas físicas. Enquanto nestas o valor fica em cerca de R$ 60 por cliente, no ambiente virtual a média é quase o dobro, de R$ 112 por cliente. “No e-commerce, observamos que 31% dos pedidos têm ticket abaixo de R$ 100, 18% acima de R$ 100 e 7% acima de R$ 200, resultando nesse ticket médio de R$ 112”, detalha o supervisor de canais digitais da companhia, Gustavo Garcez.
Em relação às classes de produtos mais demandados, os medicamentos saem na frente, representando 43% das vendas. “Ainda temos muito para evoluir em dermocosméticos e nutricionais, com programa de fidelidade, disparo segmentado e interação com base fiel e churn. Sabemos que essa categoria requer um esforço de engajamento maior, porque hoje o cliente precisa sentir a exclusividade de comprar com a nossa marca”, afirma o profissional.
Meta
Segundo projeção da ABComm Forecast, as lojas virtuais devem faturar mais de R$ 200 bilhões entre janeiro e dezembro de 2024. O ticket médio é estimado em quase R$ 500, com mais de 90 milhões de compradores virtuais. A rede Santo Remédio também almeja acompanhar esse ritmo. A meta é alcançar um faturamento mensal de meio milhão ainda este ano e, em 2025, estar entre as 10 lojas de maior faturamento do Grupo Tapajós. Para atingir esses objetivos, estão sendo implementadas estratégias de marketing digital, melhorias na experiência do usuário e expansão do alcance logístico.
“A operação ainda está amadurecendo e em agosto de 2024 completaremos um ano do lançamento do e-commerce 2.0. Mas a pandemia ensinou que a digitalização do varejo é mandatória, não espera a plataforma perfeita, o melhor design, a melhor experiência. Muitas vezes é andar com o projeto ainda muito cru e ir construindo e melhorando ao longo do caminho. Com esse espírito, entendemos a necessidade do mercado e onde operar, mas não só na teoria e sim praticando e executando”, pondera Wili Garcez.
De acordo com o executivo, hoje, seis em cada dez pedidos no digital são entregues em menos de 60 minutos. Também faz parte dos objetivos da empresa reduzir esse tempo. “Nosso diferencial é a confiança na marca, a garantia da qualidade do serviço e o mix de produtos. Somos há mais de 7 anos a marca Top of Mind dos manauaras e estamos dentro dessa cultura em todos os canais que atuamos, inclusive no digital”.
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