Parlamentares trataram sobre os temas nesta terça-feira (28/11), no plenário Adriano Jorge
Os vereadores voltaram a debater, nesta terça-feira (28/11), sobre o “Zona Azul”, sistema de estacionamento rotativo, durante o Grande Expediente na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Outro tema tratado na Sessão Plenária levantou a questão de políticas de habitação na capital, tendo como pano de fundo as áreas de risco na cidade.
O assunto do Zona Azul ganhou repercussão nesta segunda-feira (27/11), quando um requerimento de autoria do vereador Rodrigo Guedes (Podemos), cobrando esclarecimentos da Prefeitura de Manaus sobre possíveis irregularidades, não avançou na Casa Legislativa.
O vereador Sassá da Construção Civil (PT) afirmou que vai pedir o fim do Zona Azul. O parlamentar apontou problemas de segurança mesmo com a execução do sistema na região do Centro, e sugeriu que o Poder Público arcasse com os custos do estacionamento na área.
“O Zona Azul não tem segurança. Eu acho que o Município e o Estado pode assumir esse compromisso, da população não pagar nada. Tem pessoas que moram na ‘beira’ da sua casa e o Zona Azul está na porta. Nem de entrar na sua casa você tem mais direito, nem de entrar no seu comércio você tem mais direito”, disse Sassá.
O vereador Ivo Neto (Patriota) endossou a fala do parlamentar, afirmando receber várias denúncias relacionadas ao número de fiscais do Zona Azul serem insuficientes e cobranças indevidas.
“Os números de vagas e fiscais não são suficientes, sem contar o aplicativo que sempre dá erro. O que mais a gente recebe de denúncias são as cobranças indevidas. Nós temos que ficar atentos e cobrar essa empresa para que preste e desenvolva um serviço de qualidade para a população”, afirmou.
Habitação – No Grande Expediente, os vereadores também debateram sobre políticas públicas de habitação, tendo como pano de fundo as áreas de risco em Manaus.
O vereador Lissandro Breval (Avante) mostrou um vídeo feito por moradores denunciando um barranco na comunidade Santa Inês, bairro Jorge Teixeira, na zona leste. Além disso, Breval cobrou um planejamento por parte do Executivo sobre as medidas de contenção, pois segundo ele, para 2024 um valor de R$ 26 milhões estaria destinado a melhorar as condições nesses locais.
“O que a gente solicita da Prefeitura é que com certeza já deve ter essas áreas mapeadas, um levantamento. Precisamos saber o que vai ser feito com esses R$ 26 milhões, quais são as áreas de risco, porque o problema só está crescendo”, afirmou Lissandro Breval.
Foto: Mauro Pereira – Dicom/CMM