Amom cobra explicações ao MME sobre apagão em todo o Brasil

Política

Parlamentar questionou o ministério e a ANEEL sobre as falhas e criticou a prestação de serviços da concessionária de energia no Amazonas

Em requerimento enviado ao Ministério de Minas e Energia (MME), o deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) questionou as causas da queda de energia em todo o País, nesta terça-feira (15/08). Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as falhas foram maiores na região Norte, resultando na queda de 83,3% do sistema, seguido pela região Nordeste com 44,4%.

No Amazonas, além da capital, os municípios de Itacoatiara, Manacapuru, Iranduba, Presidente Figueiredo e Parintins também sofreram com o apagão nacional. No documento enviado ao MME, o parlamentar indagou o motivo para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste ocuparem o espaço de prioridade na retomada das cargas elétricas, mesmo sendo minimamente atingidas em relação às demais regiões.

A divulgação de informações técnicas sobre o apagão, além de esclarecimentos sobre as medidas que serão tomadas para evitar que problemas como esse se repitam, foram enfatizadas no requerimento. Pensando nos consumidores finais afetados pela falta de energia elétrica, Amom Mandel também questionou sobre quem, quando e como esses prejuízos poderão ser ressarcidos.

“A prioridade é reunir com a Agência Nacional de Energia Elétrica e com o Ministério de Minas e Energia para cobrar esclarecimentos sobre o apagão que tomou conta do Brasil. Como parlamentar e membro da Comissão de Minas e Energia não posso permitir que isso aconteça sem as devidas explicações e precauções para evitar que isso não se repita”, declarou o parlamentar.

Antes do incidente desta terça-feira, o deputado já havia encaminhado outros requerimentos à pasta solicitando informações sobre as denúncias relacionadas à qualidade da prestação de serviço da concessionária de energia elétrica no Estado, a Amazonas Energia. “A energia em Manaus já está abandonada. A Amazonas Energia sofre com constantes apagões e não tem demonstrado, até então, a capacidade de manter a concessão pública que se estabelece”, finalizou.