Cirurgião plástico amazonense explica sobre cirurgia redutora de mamas, uma das cinco mais realizadas no Brasil

Cirurgião plástico amazonense explica sobre cirurgia redutora de mamas, uma das cinco mais realizadas no Brasil

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No universo das cirurgias plásticas, a mamoplastia redutora, que repara o crescimento anormal das mamas, é capaz de transformar a vida de muitas mulheres. A estética e o conforto estão associados a essa cirurgia que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), é o quinto procedimento cirúrgico estético mais realizado no país.

O cirurgião plástico amazonense Renan Gil explica que a mamoplastia redutora tem como objetivo principal remover o excesso de gordura, de tecido glandular e de pele das mamas, proporcionando melhor qualidade de vida para os pacientes. Corrigir a hipertrofia mamária, segundo o médico, significa manter a simetria e ter um número mínimo de complicações.

O especialista lembra a  importância de procurar um profissional habilitado para a realização do procedimento cirúrgico, da realização de todos os exames exigidos no pré-operatório, além de um local adequado que dê todo um suporte, caso haja alguma intercorrência.

Cuidados
As técnicas dependem de cada paciente. Uma técnica clássica consagrada por Pitanguy é a redução em formato de T, o famoso T invertido. Uma cicatriz se concentra ao redor da aréola e geralmente fica escondida. A única cicatriz que aparece é a em T invertido, na região inferior da mama, que é a da coluna do T.

“A principal indicação é o desconforto da paciente em relação ao tamanho da sua mama. Se a paciente percebe o tamanho desproporcional e não harmonioso da mama em relação a sua estrutura corporal, o procedimento é indicado”, diz o médico.

A cirurgia não é indicada para pacientes que têm alteração em algum exame pré-operatório.  Se vier alguma alteração, é recomendado que se faça o controle do que há de errado para posteriormente o procedimento ser realizado.

“São realizados exames laboratoriais para averiguar se a paciente tem alguma doença pré-existente, mas se a paciente tiver e a doença estiver controlada, não é uma contraindicação para realizar o procedimento. São feitos também exames de imagem (ultrassonografia de mama e mamografia) para que a cirurgia seja realizada com segurança”, completou Gil.

Homens com excesso de gordura na mama também podem fazer, mas nestes casos, segundo o médico, pode ter um aumento tanto da glândula quanto da gordura na região da mama. Então, é preciso atuar reduzindo essa glândula, e também tirar o excesso de gordura.

“A cicatrização da pele dura de 15 a 30 dias. Por dentro, ainda vai estar em processo de cicatrização. Uma observação sobre a gigantomastia em pacientes mais jovens. Neste caso, como a gente mexe muito na glândula, pode ser que a paciente tenha um pouco de dificuldade para amamentar”, disse.

Pós-operatório

Renan Gil explica que no geral é recomendado o uso de um sutiã mamário. “No caso da cirurgia de mama redutora, como a gente mexe muito na glândula e no tecido mamário, em geral, também ali a parte da gordura, a gente pede  que o  paciente não movimente os braços além da linha do ombro nos primeiros dias”.

Ainda segundo o especialista, no decorrer do tempo, é observado a movimentação  e, aos poucos, vai sendo liberado os movimentos acima da linha do ombro. “Recomendado também repouso absoluto. É fundamental que o paciente tabagista interrompa o uso do cigarro, ao menos um mês antes da cirurgia. E a bebida alcoólica também é contraindicada”, concluiu.