Dan Câmara repercute agendas da Comissão de Segurança Pública

Amazonas Política

O deputado Comandante Dan (Podemos) prestou contas das Audiências Públicas realizadas pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que aconteceram em Autazes (distante a 118 quilômetros de Manaus), Manaquiri (distante a 156 quilômetros) e Careiro (distante a 88 quilômetros). Foram priorizados na realização das audiências, os municípios que estão com o direito de ir e vir de seus cidadãos comprometido, desde setembro de 2022, em razão da queda das pontes sobre os rios Curuçá e Autaz Mirim.

“São mais de 300 mil cidadãos com riscos sérios à segurança, em função da dificuldade imposta pela situação. Como fazer um deslocamento de emergência de uma das cidades para Manaus, se não for por meio aéreo? Impossível”, afirmou o deputado.

Entretanto, considera que desta vez há algumas agendas que se configuram positivas e apontam para o início da solução do problema. O parlamentar apontou que teve a presença da Polícia Rodoviária Federal nas Audiências Públicas e o Superintendente Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), engenheiro Orlando Fanaia Machado, justificou ausência.

Ele destacou ainda que a ação junto ao Ministério Público Federal (MPF) começa a surtir os primeiros efeitos, com a troca das balsas por estruturas mais modernas e em melhor estado de conservação.

Câmara declarou ainda que pedirá ao MPF que insira no processo os legislativos municipais de Autazes, Careiro, Careiro da Várzea, Manaquiri e Nova Olinda, para que possam atuar junto com a Aleam.

Problemas nas pistas

Câmara repercutiu ainda queixas de moradores sobre o serviço de tapa-buracos, que foi contratado pelo Governo Federal. “A ação da empresa não resolve, os cidadãos dizem que os remendos feitos não resistem sequer uma semana, resultando em prejuízo aos cidadãos e aos cofres públicos. A trafegabilidade fica muito comprometida”, assegurou.

Por fim, lamentou o encerramento da última frequência aérea regular entre Porto Velho e Manaus. “Estamos cada vez mais isolados, precisamos que a estrada funcione e seja operacional”, concluiu.