O médico assume a vaga deixada pelo vereador Antônio Peixoto (Agir), que teve o mandato cassado pelo TRE-AM
O médico Isaac Tayah (DC) assumiu, na sexta-feira (05/04), mandato como vereador da 18ª Legislatura da Câmara Municipal de Manaus (CMM). O parlamentar assume a vaga deixada por Antônio Peixoto (Agir), que teve o mandato cassado após decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM).
“Eu agradeço a Deus, que permitiu que eu voltasse a essa Casa Legislativa. Esse ambiente me deixa emocionado, tive um passado aqui. Acredito no nosso trabalho autêntico para melhorar a saúde da cidade. A saúde precisa de um reparo e irei lutar por isso”, afirmou o parlamentar.
Biografia – Isaac Tayah é amazonense de Manaus, médico formado pela Universidade do Amazonas (UEA), casado e pai de dois filhos.
Foi eleito vereador pela primeira vez para a Legislatura 1997-2000 e exerceu seis mandatos consecutivos, até 2020. No período teve mais de 200 leis sancionadas ou promulgadas.
Entre 2011 e 2012, Isaac foi eleito o 39º presidente da Câmara Municipal de Manaus.
Possui Mestrado em Medicina (Cirurgia Geral) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), Residência Médica em Cirurgia Geral na Santa Casa de Ribeirão Preto-SP (1987).
Decisão – A decisão cassou os votos do partido Agir, por fraude na cota de gênero nas eleições municipais de 2020. A cassação foi votada no dia 12 de março pelo TRE-AM. Na ocasião, o placar foi de 5 a 1.
A Corte julgou procedente as acusações de fraude à cota de gênero contra a legenda, votando pela anulação de todos os votos do partido. A consequência disso foi a perda da vaga do vereador Peixoto (Agir) na CMM.
Segundo a legislação eleitoral vigente, cada partido deve ter pelo menos 30% de candidaturas femininas em eleições proporcionais.
A Mesa Diretora da CMM publicou a perda do mandato do vereador Antônio Peixoto (Agir), após determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM). As informações constam no Diário Oficial do Legislativo Municipal (DOLM), publicado na quinta-feira (04/04).
A decisão cassou os votos do partido Agir, por fraude na cota de gênero nas eleições municipais de 2020.