Mãe de Bruno que desapareceu ao ser abordado por policiais militares revela que a família tem medo até hoje dos PMs

ABRACRIM
Nesta segunda-feira (26/06), o advogado Vilson Benayon que é assistente de acusação junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) ,no caso Bruno, falou sobre a expectativa da Audiência de Instrução e julgamento dos seis policiais da força tática que acontece no Tribunal de Justiça do Amazonas com previsão de terminar e sair o resultado no início da noite desta segunda-feira.

“Hoje é a última Audiência de Instrução com a oitiva dos réus. O processo se encontra em segredo de justiça, mas todos os fatos foram divulgados na mídia que teve um papel fundamental neste caso. Cadê o Bruno? Nós só queremos o corpo, queremos a justiça. A família foi condenada a prisão perpétua quando todos os dias a esposa e a mãe de Bruno acordam e lembram dele. Hoje tanto as vítimas quanto os familiares têm medo de policiais militares, mas sabemos que a polícia militar é composta por policiais honestos uma instituição secular que luta e protege a sociedade, o que queremos é a exclusão, expulsão dos maus policiais” , disse Vilson Benayon.

Muito abalada e emocionada a mãe de Bruno Adalgisa Vasconcelos disse que Bruno deixou o único filho de 6 anos de idade que até hoje sente a muita falta do pai e fez um clamor para a população ” Por favor! Peço que quem souber de algo faça uma denúncia anônima, não é possível que alguém não tenha visto algo, dizer onde está o corpo do meu filho, o que fizeram com ele por favor me ajudem”, pediu Adalgisa.

O desaparecimento

Na madrugada do dia 13 de junho de 2019, durante uma abordagem dos policiais militares, na rua Santa Izabel, bairro Cachoeirinha, Bruno desapareceu. O mistério do que aconteceu com o autônomo permanece até hoje. A família quer a condenação dos PMs e clamam por justiça.