Saiba como economizar até 25% na ceia de Natal
Para Giovana Tung, diretora comercial da Massa X, produtos próprios podem aumentar a fidelização de clientes devido à economia e a qualidade
A ceia das festas de fim de ano ficará mais cara para o bolso dos brasileiros. É o que diz a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), responsável por concluir que a cesta de Natal aumentou 8% em relação ao mesmo período de 2023. Com o valor final da cesta indo de R$ 321,13, no ano passado, para R$ 345,83 em 2024, a procura por itens de marca própria de supermercados vem se tornando algo frequente entre o público. Isso porque esses itens podem custar, em média, 25% menos que produtos de marcas nacionais. Para Giovana Tung, diretora comercial da Massa X, empresa familiar com 30 anos de mercado e responsável pelo fornecimento de produtos para players, além de dar um alívio para o bolso dos brasileiros, as marcas brancas também podem aumentar a lucratividade de varejistas.
“Ao optar pelas marcas próprias, os consumidores não apenas economizam, mas também contribuem para a diversificação do mercado, incentivando a inovação e a competitividade”, afirma Giovana.
A pesquisa da Salles Excellence Insights Globo, realizada pela PinOn, entrevistou mais de 1.040 pessoas e concluiu que 54% deles tem o intuito de economizar na ceia natalina desse ano. Apesar da constante buscar em conter gastos já ser algo comum na rotina da família brasileira, a compra de itens feitos por marcas nacionais e consolidadas no mercado ainda é grande. Para a diretora comercial da Massa X, este é um traço cultural da população do país, diferente de europeus. “O brasileiro ainda é desconfiado e ainda não internalizou que a marca branca pode ter tanta qualidade quanto as marcas nacionais, além de também ser mais barata”, diz.
“Há uma diferença cultural no movimento de compra entre os brasileiros e os europeus em relação ao consumo de marcas próprias. Por exemplo, há redes conhecidas no continente, como as alemãs Aldi e Lidl, a holandesa Albert Heijn e a espanhola Mercadona, que garantem uma vasta porcentagem da sua lucratividade através das vendas de seus produtos próprios. Isso porque o europeu tende a experimentar novos produtos para testá-los, sem se apegar às marcas conhecidas e que sejam já firmadas no mercado, além de procurarem também economizar mais, já que esses itens possuem valores menores”, explica.
No Brasil, segundo Tung, há o movimento contrário, as marcas nacionais são destaques e a primeira opção do público, por já fazerem parte da rotina e da mesa de muitas famílias.
Por que investir em marca própria?
“É importante estar atento à qualidade dos itens que serão oferecidos na marca própria por diversos fatores. Primeiramente, com produtos bons e mais baratos, o processo de fidelização do público se torna menos difícil e demorado, com qualidade é mais fácil ter o seu espaço na memória do cliente quando ele pensar em comprar os itens que estão disponíveis no catálogo daquele estabelecimento”, indica a diretora.
Giovana pontua que o supermercado que investe em marca própria pode ter maior margem de lucro, criam um vínculo maior com o cliente, que podem se tornar fiéis aquele estabelecimento. “A marca própria permite que o supermercado ofereça produtos que não são encontrados nas marcas tradicionais, completando o sortimento da loja”, finaliza.
Sobre a Massa X:
A empresa produz quase 200 toneladas/mês, sendo 60% do volume fruto da produção de pão de queijo e outros 40% de salgados em geral, como coxinha, quibe e croissant. Hoje, a dupla de irmãos à frente do negócio se especializou em oferecer soluções para fornecimento e operação com alimentos congelados com o lançamento da marca própria, a Klok.
Assessoria de imprensa: Broto Comunicação – Mylenna Amorim