O objetivo do Campanha é orientar e informar a população sobre os riscos, perigos e consequências das queimadas para a saúde das pessoas, o meio ambiente, animais e vegetação
O Projeto de Lei (PL) nº 407/2022 de autoria da vereadora Yomara Lins (PRTB), que institui a Semana da Conscientização, Preservação e Combate à Práticas de queimada Urbanas e Rurais no município de Manaus, teve parecer favorável na manhã desta segunda-feira (30/10) e segue para a 2° discussão na forma da lei.
O objetivo do projeto é orientar e informar a população sobre os riscos, perigos e consequências das queimadas para a saúde das pessoas, o meio ambiente, animais e vegetação.
A vice-presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), pediu apoio aos colegas de parlamento, e falou sobre a importância do projeto sobre o assunto, alertando sobre a onda de fumaça que novamente encobriu a cidade no último fim de semana.
“Peço aos meus colegas de parlamento, o apoio e a participação de cada um de vocês para a importância desse projeto em nossa cidade. Temos que tomar providências em relação às queimadas e suas consequências para nossa saúde” afirmou a parlamentar.
“O propósito é promover campanhas de conscientização e do perigo que as queimadas representam, intensificar ações de fiscalização, reduzir emissão de fumaça e poluentes”, explica Yomara Lins.
De acordo com o do texto do PL, institui que a campanha seja realizada na primeira semana do mês de junho, em razão de o Dia Mundial do Meio Ambiente ser celebrado no dia 5 de junho.
A justificativa da matéria ressalta que as queimadas urbanas, provocadas pela limpeza do terreno ou queima de lixo doméstico, caracteriza crime ambiental.
Os impactos provocados por queimadas são alarmantes e prejudiciais à rede elétrica, animais, nascentes de rios, especialmente à qualidade do ar que compromete a saúde de todos, sobretudo crianças e idosos.
No início do mês de outubro, a cidade foi afetada por fumaça devido a queimadas na Região Metropolitana, conforme indicado pelo Ibama, contribuindo para o pior índice de incêndios em outubro dos últimos 25 anos no estado.
Isso resulta em má qualidade do ar na capital, especialmente nas zonas leste e sul, de acordo com o sistema “Selva” da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
A grave crise ambiental enfrentada pelos manauaras também é potencializada pela seca do rio Negro. O nível do rio que banha a capital do Amazonas chegou a 12 metros, o menor registro em 121 anos de medição.
Texto e foto: Assessoria de Comunicação da vereadora