PL de Everton Assis cria carteira de identidade da pessoa com epilepsia

PL de Everton Assis cria carteira de identidade da pessoa com epilepsia

Amazonas Brasil Manaus Política
A carteira tem como objetivo, dentre outros, facilitar o atendimento preferencial em órgãos da públicos, bem como nas instituições privadas

De autoria do vereador Everton Assis (União Brasil), o Projeto de Lei (PL) 259/2024, que cria a Carteira de Identidade da Pessoa com Epilepsia (CIPE), foi deliberado na Sessão Plenária dessa segunda-feira (03/06) na Câmara Municipal de Manaus (CMM). O PL segue à 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) para análise e emissão de parecer.

“A carteira de identificação da pessoa com epilepsia é um documento essencial que pode trazer vários benefícios e segurança para aqueles que vivem com essa condição. Podendo garantir acesso a direitos e benefícios específicos, além de proporcionar uma sensação de segurança e tranquilidade tanto para a pessoa com epilepsia quanto para seus familiares, sabendo que informações críticas estão prontamente disponíveis em caso de emergência”, disse o vereador.

Epilepsia – A epilepsia é uma condição neurológica crônica caracterizada por crises recorrentes. Essas crises ocorrem devido a descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro. A epilepsia pode se manifestar de diversas formas, variando desde breves lapsos de atenção ou espasmos musculares até convulsões prolongadas e intensas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia afeta aproximadamente 2% da população do Brasil e cerca de 50 milhões de indivíduos ao redor do globo. Trata-se de uma disfunção reversível e temporária no funcionamento do cérebro, a qual não está relacionada à febre, uso de substâncias ou problemas metabólicos. Durante breves segundos ou minutos, uma região cerebral emite sinais errôneos, podendo permanecer localizados ou se espalhar.

Caso fiquem restritos, é identificada como parcial; caso envolvam ambos os hemisférios cerebrais, é generalizada. Dessa forma, alguns pacientes podem apresentar sinais visíveis de epilepsia, não indicando necessariamente que o problema seja menos grave se a crise não for tão visível.

“A carteira de identificação da pessoa com epilepsia é uma ferramenta crucial para garantir a segurança, o bem-estar e a inclusão das pessoas que vivem com essa condição”, justificou o vereador.

Texto: Ricardo Duarte – Assessoria de Comunicação do vereador
Foto: Mauro Pereira – Dicom/CMM